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Eönwë

Eönwë é o chefe dos Maiar, porta-estandarte e arauto de Manwë. Ninguém em toda Arda é capaz de superar sua perícia em armas. O nome Eönwë deriva de “Fiönwë”, ambos em Valarin e de significado desconhecido.

Quando Eärendil chegou a Valinor carregando consigo uma das Silmarils, a primeira voz que o saudou foi a de Eönwë. O Maia o convocou a se apresentar nos Palácios de Valimar, diante dos Valar. Eärendil conseguiu o perdão para os atos do noldor e Manwë decidiu que ele e Elwing, bem como seus filhos Elrond e Elros, poderiam escolher se compartilhariam o destino de elfos ou homens, e eles optaram por ser julgados entre os primogênitos e permanecer em Valinor. Assim, Eönwë foi enviado ao litoral de Aman para encontrar os companheiros de Eärendil. Colocou-os em um barco que os Valar enviaram para a Terra-Média com ventos fortíssimos.

Então os Valar se prepararam para a última guerra contra Morgoth, que ficaria conhecida como “Guerra da Ira”. Seu exército era composto pelos Vanyar comandados por Ignwë, pelos noldor que nunca abandonaram Aman, sob o comando de Finarfin e pelos Maiar, que obedeciam as ordens de Eönwë. O som dos clarins de Eönwë encheu os céus como um desafio, e todo o norte se inflamou com a guerra. O exército de Morgoth, incluindo os Balrogs, Orcs e dragões, foi subjugado e ele novamente foi preso e enviado para o vazio. Eönwë apanhou as duas Silmarils que restavam em sua coroa.

Com o fim da guerra, Eönwë convocou os elfos para partir da Terra-Média, mas Maedhros e Maglor não quiseram obedecê-lo e exigiram que o Maia lhes entregasse as Silmarils. Eönwë respondeu que eles haviam perdido o direito as pedras por conta de seus atos impiedosos e que só as entregaria por ordem dos Valar. Assim, os dois decidiram entrar furtivamente no acampamento de Eönwë, matar os guardas e roubar as Silmarils. Quando descobriram o que os filhos de Fëanor tinham feito, todos se revoltaram contra eles e só não os mataram imediatamente porque o próprio Eönwë não permitiu. Eles partiram com as pedras e tiveram um triste fim.

Sauron, temendo por seu destino ao ver Morgoth e seu exército derrotados, assumiu novamente sua aparência bela e procurou por Eönwë. Ele lhe prestou votos de obediência, se arrependeu de seus atos maléficos e pediu perdão. Mas não competia a Eönwë perdoar os seus iguais, então ele ordenou que Sauron voltasse a Valinor para receber o julgamento de Manwë. Porém, Sauron não estava disposto a se humilhar e nem a receber uma sentença. Quando Eönwë partiu, ele se escondeu na Terra-Média e voltou a praticar maldades.

Aqueles homens que foram fiéis aos Valar receberam ricas recompensas. A eles foi dada a ilha de Númenor e Eönwë foi seu professor, vivendo por algum tempo entre eles. Dessa forma, eles se tornaram mais sábios, poderosos e tiveram uma vida mais longa do que qualquer outro mortal.

Em um primeiro momento, Eönwë (então chamado de Fiönwë) seria filho de Manwë e Varda e teria um papel importante no Silmarillion, mas isso mudou quando Tolkien definiu o conceito de que os Valar não teriam filhos e, talvez por esse motivo, ele praticamente não é citado na obra. Em “The Book of Lost Tales”, Eönwë era o responsável por guiar a nave da lua, papel que mais tarde é atribuído a Tillion das hostes de Oromë. Particularmente, acredito que esse é um personagem que tinha potencial para ser grandioso, mas foi mal aproveitado.



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