A Iluminação O pecado prenda nos laços do diabo (II Tim 2:26; Heb 3:13) e o coração do homem é depravado (Jer. 17:9; Prov. 28:26). Por essas razões o pecador precisa de ser iluminado ao perigo do pecado e da gravidade de uma eternidade sem a salvação.
É somente o Espírito Santo que provoca essa iluminação e nunca é produzido pelos homens por mais sinceros ou bem intencionados que sejam. Os homens não elegidos em geral podem receber um grau de iluminação ao ponto de serem movidos a temer as conseqüências eternas do pecado (Atos 26:28; Heb 6:4-6; 10:20, 32, 33). Todavia são somente os elegidos que são "renovados para o conhecimento" (Col. 3:10; Hebreus 10:38,39) ao ponto de serem capacitados a crerem no Evangelho (João 10:27; Atos 2:42, "de bom grado receberam a palavra"; 13:48).
A Convicção O despertar e a iluminação revelam o perigo do pecado, a convicção aponta a causa do perigo. Quando assim o Espírito Santo opera nos Seus, o homem é convencido do seu pecado, a justiça de Deus e o juízo de Deus sobre toda a impiedade (João 16:8-11). Pela obra eficaz e completa do Espírito Santo na convicção, os por ela atingidos, reconhecem as suas culpas (Sal. 51:4; Luc. 15:18; 18:9-14; Atos 2:37, "compungiram-se em seus corações" e o seu egoísmo (Isaías 64:6; Luc. 18:9-14) e são guiados a crerem em Cristo somente (II Cor. 7:10; Mar 9:24).
Pode ser que os atingidos pela convicção não venham a salvação (Atos 26:28; Mat. 19:21,22). Pode ser que essa obra da convicção não seja agradável (Romanos 8:15), mas é necessária (Mat. 5:3-6). A Regeneração A regeneração é absolutamente necessária para a salvação (João 3:3,5).
A mudança radical na alma do homem que capacita ele a entrar no reino de Deus é o que chamamos a regeneração. A Origem da Regeneração A regeneração não é da vontade humana (João 1:12,13; Romanos 9:16). É verdade que o homem, pela força de sua vontade, pode se reformar, mascarando assim as evidências da sua natureza pecaminosa.
Pode ser também que o homem reprime as manifestações visíveis do seu coração ímpio. Todavia o homem não tem capacidade de dar início à uma natureza radicalmente diferente daquela que lhe é própria (Romanos 8:6-8). Se não tiver uma renovação da própria natureza, da qual é fonte de todas as ações morais (Prov. 4:23), o homem, mesmo se fazendo 'bem' diante de si e diante dos homens, não pode escolher santidade nem desejar a salvação verdadeira (Jer. 13:23, "pode o etíope mudar a sua pele, ou o leopardo as suas manchas? Então podereis vós fazer o bem, sendo ensinados a fazer o mal."; João 5:40, "não quereis vir a mim para terdes vida"; I Cor. 2:14, "o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus ... não pode entendê-las porque elas se discernem espiritualmente"; João 6:63, "a carne para nada aproveita"). Tal escolha seria contra a sua própria natureza pecaminosa.
Pense nisso e clame para Deus agir livremente em sua vida.Amém !!!
Continua...