(Romanos 8:12-17)
"Esta benção da graça é ainda mais grandiosa do que a justificação. Embora um juiz possa absolver totalmente a alguém que esteja sendo acusado de crime, não pode, contudo, conferir ao que foi absolvido nenhum dos privilégios que o filho tem.
Mas o crente em Jesus Cristo tem o privilégio de poder considerar Deus não apenas como um juiz e justificador, mas como um Pai amoroso com quem se reconcilia. O problema de como colocar o pecador justificado na família de Deus foi resolvido (Jer. 3:19). Uma vez distante, ele agora é trazido para perto de Deus mediante o sangue de Cristo, e tornado o membro da família de Deus (Efés. 2:13, 19)" .
O significados da adoção. Existe duas maneiras de entender a palavra "adoção". Uma é do ponto de vista do mundo natural, ou seja, alguém que de uma família é desejado e colocado legalmente numa outra. Um exemplo disso é Moisés quando a filha de Faraó o adotou (Êx. 2:10; Hebreus 11:24). Por nós sermos uma vez nos laços do diabo (II Tim 2:26) e por natureza filhos da ira (Efés. 2:3) em qual situação éramos estrangeiros e sem Deus do mundo (Efés. 2:12), pode ser dito que somos, pela obra de Cristo na cruz, e a operação do Espírito Santo em nossos corações com o fruto da fé, tirados de uma família e feitos filhos de Deus legalmente com todas as bênçãos de Cristo (Romanos 8:16,17).
Uma outra maneira de entender a adoção é pelo ponto de vista da lei Romana, ou seja, o filho da família Romana séria, numa certa idade, legal e formalmente adotado. Essa cerimônia faz que o filho seja colocado na posição de um filho legítimo e, assim, dado todos os privilégios de um filho. A participação do filho não trouxe ele na família (pois ele já estava na família), mas reconheceu ele como filho diante da lei Romana. Um exemplo disso entendemos pelo escrito de Paulo em Gálatas 4:1-7. Por nós sermos tornados pela regeneração "filhos de Deus" agora, pela adoção, tornarmos legal e formalmente um filho com todas as bênçãos do Pai.
A adoção é diferente da justificação. Muitos acham que a adoção é a mesma coisa da justificação. Existem várias razões que enfatizamos que a adoção é distinta da justificação mesmo que sejam interrelacionados.
Existem duas palavras distintas na Palavra de Deus: justificação e a adoção. Se essas duas palavras foram iguais no significado seriam conhecidos pela mesma palavra.
As duas doutrinas, justificação de adoção, falam de mudança de relacionamentos com Deus mas, os relacionamentos não são iguais. Na justificação, Deus, como rei e juiz, torna de olhar ao pecador como um cidadão e de um justo. É um relacionamento legal baseada na justiça de Cristo. Na adoção, Deus, como pai, torna de olhar ao salvo como filho. É um relacionamento familiar baseada no amor (I João 3:1).
Pela justificação tornarmos de ter paz com Deus (Romanos 5:1; 8:1,2). Pela adoção tornarmos a ter um relacionamento de amor com Deus (Romanos 8:15).
Pela justificação a pena e o poder do pecado são eliminados. Pela adoção a presença do pecado na vida do cristão é tratada com a correção paternal (Hebreus 12:5-11).
A justificação é do Pai somente na qualidade de rei e juiz. A adoção é tanto do Pai quanto do Filho (João 1:12).
Glórias a Deus.Amém !!!
Continua...