O Preço Pago Pelo Pecado
Pelo estudo das descrições do pecado, o seu fruto e o seu fim, podemos entender o que o pecador merece. Aos pecadores, Deus não deve a Sua misericórdia, a Sua graça, o Seu perdão ou a Sua presença bondosa e eterna. O pecado merece somente a justiça divina. Todo o pecado merece aquela justiça de Deus que julga o pecador à morte e à maldição eterna. É a justiça e Deus que prescreve que o pecador seja separado da Sua presença misericordiosa eternamente (Gên. 2:17; Ezequiel 18:20; Rom. 6:23; Jó 36:17, "o juízo e a justiça te sustentam").
Entendendo que o pecado não é apenas um defeito na personalidade humana ou somente uma simples insuficiência de esperteza espiritual, o preço que deve ser pago pelo pecado tem que ser muito mais do que somente uma 'ajuda, 'chance', ou 'jeito' divino para o pecador. Pela estudo da Bíblia podemos entender melhor, não somente o que é que causou um preço ser pago pelo pecado mas o próprio preço pago. Entenderemos esse preço pelo estudo de II Cor. 5:21.
"Àquele" – característicos da pessoa dada como preço do pecado, são apontados pela palavra "aquele" usada em II Cor. 5:21. Não foi qualquer pessoa dada como preço do pecado mas um em particular. Os títulos daquele que foi dado como o sacrifico pelo pecado revela muito. Quem foi dado foi "o Leão da tribo de Judá, a raiz de Davi, que venceu" (Apoc. 5:5; Isaías 11:1,2), o "Rei dos reis, e Senhor dos senhores" (Apoc. 19:16), o "Raboni"(João 20:16), o "Cordeiro de Deus" (João 1:29). Quem pagou o preço do pecado é determinado pela simbologia da pedra rejeitada que Deus colocou por "cabeça de esquina" (Atos 4:11). Este é comida espiritual (João 6:54, 63) e água viva (João 7:37,38). "Aquele' que foi dado é nada menos do que o eterno "Verbo" (João 1:1; João 8:58), Quem é "um" com o Pai (João 10:30), o "Deus conosco" (Mat. 1:23), o "SENHOR" (Jeová) do Velho Testamento revelado no Novo Testamento (Joel 2:28-32; Atos 2:16-21; 16:31). O preço pago pelo pecado não foi um preço qualquer. O preço pago foi o próprio Deus, na pessoa de Jesus Cristo (João 1:18; Judas 25).
O sacrifício dado pelo pecado deve ser homem/Deus. Essa maneira é representada pela Bíblia em maneiras diferente: um parente (Lev. 25:25-27) e um remidor bem chegado (Rute 3:12; 4:7,8). Cristo é este sacrifício homem/Deus (Gal. 3:20; I Tim. 2:5,6; I Cor. 15:21; Heb. 2:11,17, "semelhante aos irmãos") que pode morrer no lugar do homem e satisfazer todas os requisitos divinos. Somente Cristo é o representante qualificado dado no lugar do homem, o verdadeiro parente e o remidor bem mais chegado. A representação de Cristo sendo o "último Adão" (Rom. 5:14; I Cor. 15:45; Heb. 2:11-15) indica somente Ele o único que pode ser o sacrifício ideal pelo pecado do homem. Além dEle, não há outro (Atos 4:12; I Cor. 3:11).
"que não conheceu pecado" – a divindade de Cristo é apontado por este frase: "que não conheceu pecado" em II Cor. 5:21. Cristo é sem pecado. Ele é o "Santíssimo" (Daniel 9:24; Isaías 53:9; Luc. 1:35; Heb. 7:26; 9:13,14; I Pedro 2:22,23), aquele em quem "não há pecado" (I João 3:5), o "Justo" (I Pedro 3:18; I João 2:1). Pela qualidade de Cristo ser imaculado (I Pedro 1:18,19), Ele é chamado "Luz (João 8:12; 9:5; 12:46), a Verdade, e a Vida (João 11:25; 14:6; I João 5:12). A Sua qualidade de divindade é apontada por Ele ser o "filho de Deus" que não nasceu, mas foi dado (divindade). O que nasceu foi o "menino" (humanidade, Isaías 9:6). A divindade de Cristo é entendido por Ele ser 'eterno' (Luc. 1:32,35; João 1:1; Apoc. 21:6, "o Alfa e o Ômega"; 22:16), um atributo do divino. Cristo não foi criado mas é o Criador (Col. 1:16,17; João 1:3). Outros atributos de Cristo que revelam a Sua divindade são: onipotência (Sal 2:9; Mat. 28:18; João 10:18), onisciência (Mar 2:8; João 2:24,25; 16:30) e onipresença (Mat. 18:20; 28:20). Por Cristo não conhecer pecado, Ele é exaltado (Sal 89:27; Daniel 7:14; Atos 2:36; Col. 1:18,19; Fil. 2:7-11; Heb. 7:26; Apoc. 19:16) e designado como soberano (João 3:35; 13:3; 17:2; Atos 10:36, "o Senhor de todos"; I Cor. 15:57; I Pedro 3:22). O preço que foi dado pelo pecado foi o próprio Deus na pessoa de Jesus Cristo. Cristo é o único nome dado entre os homens pelo qual devamos ser salvos (Atos 4:12; I Cor. 3:11). Se misturamos a salvação com qualquer outra obra, angélica ou humana, ou com outra pessoa alguma, a não ser unicamente a pessoa de Cristo, desprezamos "Aquele que não conheceu pecado" que o Pai deu (João 3:16).
"o fez pecado" – a humanidade de Cristo é apontado por este frase: o fez pecado" (II Cor. 5:21). Mesmo que Cristo foi gerado pelo Espírito Santo (Mat. 1:20), ele nasceu de mulher, sob a lei (Isaías 9:6, " um menino nos nasceu"; Luc. 2:7,11; Gal. 4:4). Cristo tinha uma mãe humana e também irmãos na carne (Mat. 13:55,56; Luc. 8:19) e cresceu em estatura e conhecimento como qualquer outro menino (Luc. 2:40,52). Ele submeteu-se aos seus pais humanos (Luc. 2:51), caminhou (João 4:3-6) e se cansou pelo caminho (João 4:6). Cristo mostrou-se humano por ter fome (Mat. 4:2), sentir sede (João 19:28), experimentar tristeza (João 11:33), a ira (Mat. 21:12; João 2:17), o desprezo (Mat. 13:57) por chorar (João 11:35) e por alegrar-se no Espírito Santo (Luc. 10:21). Por ser homem Cristo foi tentado em tudo (Heb. 4:15) e foi limitado no conhecimento das coisas de Deus (Mat. 24:36; Mar 13:32). A prova maior que Cristo foi homem é entendido em que Ele foi feito pecado (II Cor. 5:21; Isaías 53:4-6), em conseqüência de tal, foi pendurado corporalmente na cruz (Mat. 27:38, 42; João 19:31), furado por lança (João 19:34; 20:27) da qual ferida saiu água e sangue (João 19:34). O sofrimento de Cristo foi até a morte (Fil. 2:7,8; João 19:30) depois de qual, foi sepultado (João 19:38-42). O preço pago pelo pecado não foi pouco, mas foi a vida do próprio Filho de Deus, o homem, Cristo Jesus.
Ai daquele que rejeita tal sacrifício pelos pecados.
Não há maior sacrifício do que o filho dado por Deus !Venha a Ele já.
Amém !!!
Continua...