Sob o prisma do Amor Celeste, como se expressa a Justiça Divina?

Devemos fazer uma distinção entre a Justiça Divina, firmada na Bondade, e a opressão
ou vingança. Essa Justiça Superior não é conivente com o que está errado nem se omite perante o que precisa mudar. Pelo contrário. Com ela aprendemos que é papel de todos ter uma postura correta diante das situações, não desejando o mal àquele que ainda não pratica o Bem, mas agindo com correção, fundamentando nossas atitudes no Amor Fraterno, conforme Jesus nos ensina, para que as pessoas com as quais convivemos possam reparar seus equívocos e, por meio do esclarecimento, não mais caiam no erro, aprendendo com ele.
O Presidente-Pregador da Religião Divina, José de Paiva Netto em seu livro Diretrizes Espirituais da Religião de Deus, volume 1, página 32, nos esclarece: “Sem a Justiça Divina, todo o esforço do Amor e da Verdade, concretizados pelo Trabalho, estaria ameaçado pela dilapidação criminosa provocada pela ignorância espiritual, a maior inimiga do progresso das Criaturas de Deus. Para que tal não se dê, mesmo que os homens a neguem, não percebendo a ação caridosa do seu mecanismo, existe a Lei Universal da Reencarnação, Lei de Amor, que dá, conforme adverte Jesus, ‘a cada um de acordo com as suas próprias obras’. (...) É a Justiça de Deus, conduzindo a História. Deus não se vinga. É que tudo na Vida tem consequência. Ninguém evolui na irresponsabilidade”.

Clara Periotto