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Quais os benefícios do perdão?


Por mais difícil que se apresente uma circunstância que requeira o nosso perdão, talvez até para perdoarmos um erro que cometemos, os maiores beneficiados pelo exercício desse sublime sentimento, antes de tudo, somos nós mesmos. Ensina o Presidente-Pregador da Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo, Paiva Netto: "O perdão liberta a quem perdoa".

De fato, não há quem verdadeiramente exercite esse nobre sentimento e não se sinta mais leve, como a se livrar de um enorme fardo.

Mas se é tão bom e libertador, por que muitas vezes se torna difícil fazer surgir o perdão? Ora, porque, em geral, envolve situações que suscitam mágoas, orgulho ferido, vaidades, frustrações, culpas, perdas, expectativas não correspondidas, enfim, dor. Nós, seres humanos, nem sempre sabemos lidar tão bem com essas sensações desagradáveis. E, na ânsia por nos libertarmos delas, podemos nos infligir maiores angústias, as quais forçosamente, mais cedo ou mais tarde, nos levarão às causas desse sofrimento e às dolorosas, porém importantes e necessárias, lições.

Então, como enfrentar e suplantar dignamente a dor, sem causar mais padecimentos a nós próprios e/ou aos nossos semelhantes? Não poderíamos encontrar melhor resposta do que nos ensinamentos de Jesus, o Cristo Ecumênico, o Divino Estadista, que é o nosso Eterno Referencial para toda e qualquer questão que porventura surja em nossas vidas.

Sendo injustamente crucificado, o Divino Mestre vivenciou intensamente a dor da incompreensão humana. Mesmo sem ter culpa alguma, no momento crucial do seu calvário, teve a iniciativa de rogar a Deus dizendo: — Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. (Evangelho de Jesus segundo Lucas, 23:34).

A partir dos ensinamentos de Jesus, o saudoso Proclamador da Religião de Deus, Irmão Alziro Zarur (1914-1979), estabeleceu como 7º Mandamento dos Homens e Mulheres da Boa Vontade de Deus: "VII - Perdoar é transferir o julgamento à Lei de Deus. Mas o Pai não proíbe que Seus filhos se defendam dos maus" (no livro Diretrizes Espirituais da Religião de Deus, volume III, página 282).

Acerca do perdão exemplificado pelo Cristo Ecumênico, o Divino Estadista, o Presidente-Pregador da Religião Divina, em seu livro As Profecias sem Mistério, esclarece-nos: "Pelo prisma do Amor divinizado, que não se confunde com a covardia diante da injustiça e da perversidade, já lhes expliquei aquela passagem do Evangelho de Jesus segundo Lucas, 6:29: Ao que te bate numa face, oferece-lhe também a outra (...). Significa dizer que não devemos jamais entrar na sintonia do ódio. Dar a outra face é levar os que nos desejam ofender à percepção de que estão cometendo um ultraje contra si mesmos. (...) O ódio é arma voltada contra o peito de quem odeia. Eis o Evangelho-Apocalipse a nos proporcionar Educação e Cultura, Alimentação, Saúde e Trabalho com Espiritualidade Ecumênica. ‘Dar a outra face’ é um ato de coragem, um exercício de paciência; não é ação para omissos e acomodados".

Sobre o assunto, em "O alertamento de Schiller e a função da Dor", da obra Jesus, a dor e a origem de Sua Autoridade, o escritor afirma: "(...) a Dor nos fortalece e nos instrui a vencer todos os obstáculos, por piores que sejam. Foi uma das maiores lições que Jesus nos legou. E o Pai Celestial deu-Lhe a Sua bênção, fazendo-O herdeiro do Poder e da Autoridade Dele. Jesus, o Pedagogo Sublime, misericordiosamente oferta essa Divina Autoridade — em diversos graus, na escola da experiência celeste — aos que já tenham compreendido que o governo do mundo tem início na Pátria Espiritual".

Diante dessa realidade espiritual e ao viver tempos conturbados, de conjunturas cada vez mais desafiadoras em todo o mundo, os nossos "problemas" individuais se tornam tão pequenos, que as aparentes razões que não nos permitiam perdoar deixam de existir. E, em face das eventuais dificuldades, lembremos sempre da perseverança n

o caminho do Bem, ensinada pelo Libertador Divino — "Aquele que perseverar até o fim será salvo" (Evangelho de Jesus segundo Mateus, 24:13). Assim, com o coração leve, liberto pelo perdão e iluminado pelo Amor do Novo Mandamento do Cristo de Deus — "Amai-vos como Eu vos amei. Somente assim podereis ser reconhecidos como meus discípulos, se tiverdes o mesmo amor uns pelos outros" (Evangelho de Jesus segundo João, 13:34 e 35) —, poderemos mais fortemente somar esforços "por um Brasil melhor e por uma Humanidade mais feliz", como brada a Religião do Amor Universal.



Alexandre Herculano








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