Da doçura e da poesia
Que de tão longe veio
Sem avisar do seu chegar
Tampouco a hora de partir
Pousa aqui
Pousa acolá
E canta o que sabe cantar
Pousa no nosso dedo
Ou não escolhe seu aquietar
É inquieto, é volúvel
O que bem sabe é voar
E ele não se cansa deste intento
Que teima em habituar
Tem também outro predicado
Que é cantar, cantar e cantar
Sabe outrossim que recebeu uma missão
Muitas paragens, alegrar
Assim, vais alegrar outros cantos
Que não esqueceremos o seu trinar
Alberto Duarte Bezerra
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