Imperfeição.
Quem de nós já não ouviu que “errar, é humano...”?
A freqüência com que ouvimos tais palavras nos faz esquecer que aprender, também é!
Normalmente a conexão entre essas duas realidades não ocorre com facilidade.
Bastam situações simplórias em que tenhamos cometido uma falta qualquer para que surjam expressões assim. “- Não dê importância para isto, o ser humano é assim mesmo, imperfeito.” Outras vezes, em tom de conformidade ouvimos ou até mesmo falamos: “- Mas, somos humanos!” Em geral ao final de algum acontecimento onde ocorreu um “deslize” por descuido próprio. Sendo também este “mas” uma espécie de mantra do inevitável. Tem o mesmo significado de “fazer o que se somos assim?”.
Tais palavras são paliativas e foram transformadas em “verdade” com o propósito de nos fazer esquecer nossa responsabilidade. Parece ser mais fácil não se dar ao trabalho de refletir em causas que nos envolvam diretamente, eis o que nos faz aceitar uma razão externa como causa.
Expressões que convergem no sentido de uma imperfeição, quase sempre querem nos fazer crer que por defeito de origem não somos melhores e, por isto, erramos, e se erramos, então, não somos perfeitos. Tal pensamento ocorre com freqüência bem maior do que poderia se desejar, já que faz certo tempo cultivamos a semente da comodidade, semente que ao se desenvolver traz como fruto certa tendência para não realizar aquilo que nos cabe, sendo assim, tentamos justificar nossas ações com as razões mais variadas, entre elas, a de sermos imperfeitos...
Desculpa, nada mais que desculpa!
Sєjαм Bєм-Viηdσs!!!
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