Ora, - continuou a Crença a falar – não o fazem, por não ser conveniente para as suas preguiçosas figuras... O que lhes convém é adotar uma posição de crentes, mas crentes de qualquer coisa, pois nada lhes é exigido, além de se intitularem apenas e tão somente, “crentes”; pois caso adotassem o que a mãe natureza mostra, teriam que se transformar em atuantes e fidedignos e não mais nos dissimulados que são.
Será que Aquele que deu possibilidade à formação dos mundos, em Sua demonstrada perfeição, teria falhado tanto, justamente no remate? Teria Ele deixado que tudo acontecesse, sem uma razão maior, como se tudo fosse criado apenas para o Seu eventual gáudio ou entretenimento? Onde então a perfeição? É claro que Ele aguarda algo das suas criaturas, mas nunca pode ser, essa reciprocidade pelos céus esperada, a de se contentar que os homens se digam ser, apenas crentes...
Crentes em que? Em si próprios?
Todo aquele que afirma ser crente em algo, deveria estar inteiramente capacitado a dizer no que crê. Esse não é o caso que assistimos atualmente, o que vemos, é uma figura humana que, em teatral contorcer de membros ou de olhos, busca expressar aquilo que não sente, pois não encontra onde se apoiar em seu intimo.
Alguns dizem-se crentes nas estruturas familiares, e no entanto deixam claro que as uniões se baseiam, atualmente, também, em conveniências. Enfim, acho que já lhes dei a idéia de minha insatisfação e por que ela existe.
Foi então a vez da palavra AMOR, que assim desabafou:
Sєjαм Bєм-Viηdσs!!!
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