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Eru Ilúvatar

Eru, conhecido em Arda como Ilúvatar. Em Tengwar, Eru significa “o único”, enquanto Ilúvatar significa “o pai de tudo”. Portanto, na mitologia de Tolkien ele nada mais é do que o deus supremo, criador de tudo aquilo que se tem conhecimento. Sua primeira criação foram os Ainur, espíritos primordiais sagrados aos quais ele concedeu o livre arbítrio. Mais tarde, esses Ainur se dividiriam por ordem de poder entre Valar, os poderes do mundo, e Maiar, aqueles que tinham a missão de servi-los.

De início, cada um dos Ainur podia compreender apenas a parte da mente de Ilúvatar em que foi criado, então costumavam cantar sozinhos. Mas com o passar do tempo, de tanto ouvirem as canções dos outros, eles acabaram aumentando sua compreensão e harmonia. Então Eru propôs um tema para que criassem juntos: uma música magnífica, de acordo com sua vontade individual. Através da música dos Ainur, ele deu origem a Eä, o mundo.

Ilúvatar consentiu que os Ainur fossem até Eä e a construíssem a seu modo. Porém, eles não tinham permissão para criar a vida. Assim sendo, os elfos e os homens que habitariam aquele mundo foram concebidos unicamente por Eru e passaram a ser conhecidos como seus filhos. Essas criaturas eram diferentes dos Ainur, mas também dotadas de livre arbítrio. Deveriam permanecer adormecidas até que ele decidisse a melhor hora para o seu despertar. Os elfos seriam os primeiros a caminhar sobre Arda, então eram chamados Primogênitos, enquanto os homens eram os Sucessores.

Aulë, o Vala responsável pela terra, estava muito ansioso pela chegada dos filhos de Ilúvatar e acabou perdendo a paciência com a demora. Resolveu criar em segredo uma raça diferente, forte e capaz de resistir à destruição causada por Melkor em Arda. Assim surgiram os anões. Claro que Eru ficou sabendo disso e foi tirar satisfações com ele. Percebendo o seu erro, com lágrimas nos olhos, Aulë se ofereceu para destruir sua própria criação. Mas devido à humildade de seu gesto, Ilúvatar também concedeu o livre arbítrio aos anões, que se encolheram de medo diante do martelo de Aulë. Dessa forma, a sua existência foi permitida desde que só despertassem depois dos Primogênitos, e eles se tornaram os filhos adotivos de Eru.

É importante dizer que a maior parte das citações a Ilúvatar são feitas apenas em “O Silmarillion”. A interferência dele em Arda também não fica muito clara, salvo em raras exceções, como a queda de Númenor, em que os Valar pedem diretamente por sua ajuda. Isso tudo faz de Eru um personagem obscuro nas obras de Tolkien.



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