Cansaço
Desafiar o dia de ontem
A voltar e ser perfeito
A saudade do que nunca foi
O paladar insípido inóspito
O odor das memórias
Das flores desnudas de luz solar
E solares ondas de energia presas
Na sintonia do radio que grita
Alcoviteiro os horrores do mundo
Em algum lugar uma mulher se despe
Em algum lugar uma criança morre
A fome e a frio e lucidez de ignorante
Que reza em prece e povoa os mundos
Todos os mundos inabitáveis
E o céu inalterável e mesmo
Sobre os sonhos mortos
Sobre os escombros
Sobre a piegas sorte dos justos injustos?
Maldade, insanidade, loucura!
A feiúra e a feitura de tantas orgias
O corpo ardendo em desejo de tolos
A boca fremente de anseio e beijo
E beijo suave de amor verdadeiro?
Do amor que não veio
Do amor que não vem
Que não tem
Que não há
Em nada, em nenhum lugar
As torres altas ocultam as damas
E o cavalo rodopia no carrossel
A rainha mata rei e maldiz o céu
→.●๋♫ کØl ♫●.←