Este é o primeiro estudo que compara directamente medula óssea compatível - actualmente considerada o enxerto preferido - com sangue do cordão umbilical, compatível e não compatível.
Gerou-se uma controvérsia considerável no seio da comunidade médica sobre qual a fonte de células estaminais do sangue (sangue do cordão ou medula) a ser considerada o ‘padrão de ouro’ para tratamento da leucemia infantil.
Neste estudo, os investigadores compararam os resultados obtidos em doentes pediátricos com leucemia que receberam transplantes de medula óssea não correlacionados, com outros pacientes que receberam transplantes de sangue do cordão umbilical.
Enquanto todos os dadores de medula óssea eram compatíveis, quase todos os dadores de sangue do cordão umbilical eram incompatíveis.
O principal objectivo desta investigação era comparar os resultados após o transplante de sangue do cordão e da medula óssea e fornecer orientações a médicos de transplante, quanto á selecção do melhor dador para crianças com leucemia. Admiravelmente, o sangue do cordão não compatível desempenhou o seu papel tão bem quanto a medula óssea compatível, ao ser medido por taxas de sobrevivência sem indícios de leucemia, desde que o grau de incompatibilidade fosse limitado e o número de células disponíveis de sangue do cordão fosse suficiente. Além disso, os participantes no estudo que receberam sangue do cordão compatível demonstraram uma taxa de sobrevivência 20% mais alta do que a verificada nos receptores de medula óssea compatível, apesar de o número de transplantes de sangue do cordão compatível ter sido reduzido.
A pesquisa apareceu na edição de 9 de Junho de 2007, da revista The Lancet com John E. Wagner, Médico, professor de Pediatria e Director da Divisão de Hematologia/Oncologia Pediátrica e de Transplantes de Medula Óssea, da Universidade de Minesota, na qualidade de Investigador Sénior.
O estudo foi realizado em colaboração com o National Cord Blood Program do New York Blood Center, em New York. Mary Eapen, Médica, professora associada de Pediatria na Faculdade Médica de Wisconsin e Directora Científica Associada do CIBMTR, foi a primeira autora.
‘O que este estudo sugere é que o sangue do cordão já não deverá ser considerado uma terapia de segunda linha. O facto de o sangue do cordão ser armazenado e prontamente disponibilizado com pouca antecedência é uma grande vantagem. Actualmente, os doentes com Leucemia podem esperar meses por um dador de medula óssea compatível e apropriado, podendo a sua doença regressar durante esse período’. Disse Wagner: ‘Pela primeira vez, o timing do transplante pode ser ditado pelas necessidades do paciente, em oposição à disponibilidade da medula óssea’.
O estudo sugere ainda que se tornará mais importante investir em bancos de sangue do cordão que cumpram determinados padrões relativos a dosagem de células (ou volume de células transplantadas) e diversidade de Antigénios de Leucócitos Humanos (ALH).
Os Antigénios de Leucócitos Humanos (ALH) são um grupo de proteínas existentes nas células da medula óssea, que podem induzir o sistema imunitário a responder. Ao fazer-se transplantes de medula óssea ou de sangue do cordão, os médicos tentam geralmente compatibilizar ao máximo os tipos de ALH.
Acrescentou Wagner que ‘Aumentar o inventário aumentará as possibilidades de encontrar dadores de minorias étnicas e raciais actualmente sub-representadas em registos voluntários de doadores de medula, à escala mundial’.
Enquanto o estudo demonstrou que o sangue do cordão umbilical demorou mais tempo a reconstruir as células produtoras de sangue no corpo, foi associado a um risco mais baixo de enxerto versus doença do hospedeiro, uma complicação potencialmente letal, sobretudo quando os tipos de ALH são incompatíveis. As taxas de reincidência são também mais baixas em transplantes de sangue do cordão umbilical incompatíveis. Este estudo também demonstrou que além de haver uma boa compatibilidade, doses mais elevadas de células em transplantes de sangue do cordão umbilical melhoraram as taxas de sobrevivência.
O estudo foi feito após uma revisão exaustiva dos dados clínicos de centros de transplante de todo o país (EUA) e reportados ao CIBMTR na Faculdade de Medicina de Wisconsin, Milwaukee e do National Cord Blood Program no New York Blood Center (Programa nacional de Sangue do Cordão do Centro de Sangue de New York). A análise incluiu resultados de transplantes em 785 crianças de idade inferior a 16 anos que haviam sido diagnosticadas com Leucemia Linfoblástica Aguda (LLA) ou Leucemia Mielóide Aguda (LMA).
Os fundos que possibilitaram esta pesquisa foram facultados pelo National Cancer Institute (Instituto nacional do Cancro), o National Heart, Lung and Blood Institute (Instituto Nacional do Coração, Pulmões e Sangue) e o National Institute for Allergy and Infectious Disease (Instituto Nacional para as Alergias e Doenças Infecciosas).
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