A nova técnica elimina a necessidade de buscar doadores de medula compatíveis para salvar quem sofre deste tipo de câncer
Uma notícia ótima para a saúde: uma descoberta de cientistas americanos que revoluciona o tratamento da leucemia. O correspondente Luís Fernando Silva Pinto mostra por que essa novidade pode diminuir muito a espera por transplante de medula óssea.
A nova técnica elimina a necessidade de buscar doadores de medula compatíveis para salvar quem sofre de leucemia, uma espécie de câncer que ataca os glóbulos brancos presentes no sangue.
As células-tronco retiradas do cordão umbilical de um recém-nascido contêm células que ainda não têm as características que podem provocar a rejeição do sistema imunológico. Por isso, poderiam ser transplantadas em qualquer paciente.
Os cientistas do centro de pesquisas de câncer Fred Hutchinson, em Seattle, conseguiram, através de uma proteína, aumentar o pequeno número de células-tronco existente num cordão umbilical.
Com a nova técnica, eles multiplicaram 150 vezes a quantidade dessas células, produzindo o suficiente para suprir as necessidades do paciente.
A nova técnica representa potencialmente um avanço revolucionário no tratamento da leucemia. Resultados preliminares mostram que no grupo de dez pacientes que participaram da pesquisa, sete responderam positivamente ao tratamento e não mostram mais sinais da leucemia que sofriam.
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