INOCÊNCIA PERDIDA
Ouço vozes perdidas que vem do infinito,
Remix de agruras, de sonhos desfeitos
A revelar vidas duras.
Vidas sofridas, cantando esperanças.
Doidas varridas parindo ilusões
Num palco deserto
Diante de fatos tristes e sem platéia
Mísera condição humana a lançar o desvelo
E o desencanto, profanando a existência
Extirpando a descendência do belo
Destruindo pouco a pouco o castelo da idealização
Contaminando a essência, esquecida inocência,
Pureza violentada e reproduzida, na noticia cotidiana...
No corpo perfeito, no amor ideal, na felicidade esperada,
Nos grandes sonhos editados nas folhas das revistas
Ó grandes miseráveis vozes perdidas...
Revelam em segredo o mundo lá fora
E berram sem piedade a angustia aqui dentro...
Suplicio de inocentes que envoltos em ternura decadente
Perdem-se em madrugadas frias de existências vazias
Desvirginando a inocência num abandono sem fim.
®Siomara Reis Teixeira
®Amanda Cecília Mello
Curitiba, 06 de abril de 2008.
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