M O R T E D A N A T U R E Z A
Chove, Natureza
Chora tuas mágoas
Jogando tuas águas
Pra limpar a beleza
Pelos homens poluída.
Chora, Natureza
Tua chuva desce a miséria
Pelo morro consumida
Chove, Natureza
Chuva no morro é vida
Pois com suas águas findam
Os tristes rastos da pobreza
Chove, Natureza
Trás de lá, do alto
Tuas lágrimas em torrentes
Mostra a esta gente
Do orgulhoso e negro asfalto
O quanto é inconseqüente
A poluição do seu progresso
Chove, Natureza
Trás de lá, do alto
Tuas lágrimas em torrentes
Mostra a esta gente
Do orgulhoso e negro asfalto
O quanto é inconseqüente
A poluição do seu progresso
I
impedindo o sucesso
Da tua existência na Terra
E a Natureza chora
Pede pra não ser destruída
E os homens, indiferentes
inconseqüentes, suicidas
Matando quem lhes dá a vida.
Aos que, tão simpaticamente, t em me acompanhado, peço desculpas pois ontem, domingo,
por motivos alheios minha vontade, não pude fazer minha postagem.
A simpatia é, sempre, acompanhada pela compreensão.
Deus abençoe, a todos.
.