COLO...
Neste fim, cansado em meus pólos quero descansar-me em teu colo.
Quero, preciso sentir teus dedos em meus cabelos como tobogãs de tuas mãos.
Preciso sentir teus cheiros precisos, necessitando teus lisos e ouvir teus sorrisos.
Quero sentir-me teu gato, engate único no teu páteo que chamo colo.
Quero colar-me nele e sentir-me um simples prolongar, ... um rogar de carinhos.
Quero teus ninhos. Quantos ? Os que tiveres, seus talheres e em tuas colheres teus líquidos.
Preciso um afagar sem hora para acabar, e acabar-me como derretido em teu verão.
Preciso de amamento de alma, de tua calma, de um ninar adulto e nada oculto neste mundo de dois um.
Preciso desta mulher que me queira sem eira e nem beira, mas com uma sempre lareira acesa.
E no fim deste sinto que preciso acordar-me e em acordo comigo entrar, lembrando que é impossível narrar e ter saudades do que nunca tive.
Colo,... quando colo ?