uma aproximação entre
violência e deficiência.
Sabe-se que o gregos
eliminavam
recém-nascidos
portadores de deficiência física.
A cultura grega, baseada
na ideologia guerreira valorizava o indivíduo forte, saudável
e corajoso e incentivava os pais
a matarem seus próprios filhos,
caso estes não nascessem de acordo com o padrão de beleza e saúde vinculados fortemente na cultura da época. Mais tarde,
no início do séc. XX, instituições de segregação e práticas de
esterilização se tornaram os métodos mais utilizados
para eliminar as pessoas com deficiências. Nos tribunais
americanos desta década, eram defendidas as causas
de esterilização involuntária de todas as pessoas
com deficiência mental. Essas determinações
resultaram na esterilização de mais de 60.000 pessoas
com deficiência mental nos 50 anos que se seguiram. Em 1933, com a tomada do poder na Alemanha pelos grupos nazistas,
se iniciou o extermínio massivo das pessoas com deficiências.
O número de indivíduos assassinados nessas condições
nunca será exatamente conhecido, mas estima-se que
supere a marca de 275.000 indivíduos (SOBSEY, 1995).
Impressionante , não?