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*||=●●•٠Luz_do_Mundo•٠•●●=||*
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Finos acordes preenchem a solidão
a sombra dos tempos felizes apareceu
num pedaço da minha alma confinado
inerte, sem cor, ao sabor da canção.
Violinos tocam o ar delicados
pranteio, a dor dilacera meus vãos
que sofrem e desmancham-se em saudades
sons estremecem o peito apertado.
Estendido em cada fibra do meu eu
é o fim, o nada, que está gravado
entristeço, há cheiro de morte nas mãos.
Fugaz, inútil, eram delírios vagos
revividos na dança da verdade
a música parou, despertei no chão.
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