A Manifestação da Conversão
1. O Arrependimento
A manifestação da conversão é pelo o arrependimento e a fé. O arrependimento é uma manifestação da conversão. Porém nem todo o arrependimento é evangélico. Pelo Novo Testamento existem três palavras gregas diferentes traduzidas "arrependimento" em português. Duas dessas palavras não são envolvidas na doutrina da salvação. Somente uma dessas palavras é o arrependimento associado com a salvação.
O primeiro desses usos da palavra "arrependimento" é usado no Novo testamento para mostrar imutabilidade. Somente duas referências no Novo Testamento usam a palavra arrependimento para significar imutabilidade. Estas referências são II Cor 7:10, "da qual ninguém se arrepende" e Rom 11:29, " os dons e a vocação de Deus são sem arrependimento".
O segundo uso da palavra "arrependimento" é usado no Novo Testamento para mostrar remorso pelas conseqüências do pecado. Existem cinco referências bíblicas do Novo Testamento que usa essa palavra grega traduzida arrependimento. Essas referências são: Mat. 21:29, "Mas depois, arrependendo-se, foi"; Mat. 21:32, "nem depois vos arrependestes para o crer."; Mat. 27:3,"arrependido"; II Cor 7:8, "não me arrependo" , "já me tivesse arrependido"; Heb 7:21,"Jurou o Senhor que, e não se arrependerá".
O terceiro uso da palavra "arrependimento" ou é o usado no Novo testamento o para mostrar horror pelo pecado. A maioria das referências bíblicas no Novo Testamento (58 vezes) que os a palavra a arrependimento é dessas duas palavras gregas. O significado desse uso evangélico da palavra arrependimento é compunção, compunção, um reverso de decisão, e de pensar diferentemente ou reconsiderar.
"a tristeza segundo Deus opera o arrependimento para a salvação"; II Tim 2:25; Heb 6:1,6; 12:17; II Pedro 3:9. Este terceiro uso da palavra a "arrependimento" é o uso evangélico, ou, o arrependimento envolvido na salvação.
O arrependimento evangélico é diferenciado dos primeiros dois usos da palavra em três maneiras: o pecado é reconhecido, o pecado a lamentar e aborrecido, e o pecado era abandonado. Esses três elementos se v na salvação de Zaqueu (Luc 19:1-6). Pela pregação da Palavra de Deus o Espírito Santo convença da natureza do pecado o e a sua culpa.
Quando o pecado é visto como rebelião contra Deus , contra a sua santidade, e como uma ofensa a Deus, o senso evangélico do arrependimento é entendido.
O senso evangélico do arrependimento é entendido quando o pecado é abandonado. Nessa fase do arrependimento evangélico a conduta do pecador arrependido muda (Mat. 3:8; Luc 3:8, "obras dignas de arrependimento"; II Cor 7:11). Quando o pecado é abandonado o lado volitivo ou voluntário do arrependimento está em ação.
Ou arrependimento evangélico é também um dom de Deus (Atos 5:31, "Deus ... para dar a Israel o arrependimento e a remissão dos pecados"; 11:18, "Na verdade até aos gentios deu Deus o arrependimento para a vida"; Rom 2:4, "a benignidade de Deus te leva ao arrependimento"; II Tim 2:24,25).
Devemos entender que o arrependimento evangélico, ou aquele que faz parte da salvação, não é penitência. A penitência, segundo os católicos, faz parte do arrependimento. A penitência envolve a punição dos pecados passados pelo jejum e por outros exercícios que possam expressar exteriormente um remorso interno (confissão, rezar, autoflagelação, observar quaresma, etc.).
O arrependimento verdadeiro é uma mudança interna que não é imposta por castigos externos. O fruto do arrependimento não é o próprio arrependimento! O fruto do arrependimento verdadeiro é fé na obra suficiente de Cristo no lugar do pecador (Atos 5:31, "o arrependimento e a remissão dos pecados"; 20:21, "a conversão da Deus, e a fé em nosso Senhor Jesus Cristo"; Heb 6:1, fazem parte dos rudimentos da doutrina o arrependimento e a fé em Deus; II Tim 2:25). O sacrifício de Cristo basta para salvar o pecador (Romanos 4:7,8; 10:4, "Porque o fim da lei é Cristo para justiça de todo aquele que crê."; Heb 10:14, "com uma só oblação aperfeiçoou para sempre os que são santificados."; I João 1:7, "o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos e purifica de todo o pecado."). Atos temporais do homem nunca podem expiar nenhum pecado (Jó 14:4; Isa. 40:6; 64:6). A Bíblia é silenciosa sobre o homem expiando o seu próprio pecado mas abunda em exemplos de Cristo ser o substituto suficiente pelos pecados (II Cor. 5:21).
Amém !!!
Próximo assunto : A FÉ.