...][=][...Quando o amor vos fizer sinal, segui-o;
ainda que os seus caminhos sejam duros e escarpados.
E quando as suas asas vos envolverem, entregai-vos;
ainda que a espada escondida na sua plumagem vos possa ferir.
Não estou apaixonada por ti. Não sinto mais aquela vontade imensurável de me perder nos teus braços, de te beijar ardentemente, dos nossos corpos serem uma fogueira. Aquela coisa idiota de te ver a cada esquina da minha alma, de suspirar enquanto os meus lábios se abriam num sorriso. Já não é assim. Uma paixão sufocante, que se confunde com delírio e sexo.
Isso já passou. As tuas palavras já não me arrepiam deliciosamente.
O que sinto agora e ainda, é uma imensa ternura que brota dos teus dedos tão longe, uma paz interior que anula todos os conflitos da terra. Já não há sofreguidão. Há um sentimento consumado, que se espalha lentamente pelas minhas veias, sem me afligir, sem me assustar, uma coisa doce e meiga. Como se os teus olhos estivessem sempre presentes, os teus cabelos entrelaçados nos meus dedos, a tua voz quente e o teu sorriso de menino se fundisse na minha boca.
Mas isto vai passar… Não há sentimentos sobreviventes, há os que vivem, e se reproduzem, como uma fonte inesgotável, e há os que estão condenados a morrer.
Isso já passou. As tuas palavras já não me arrepiam deliciosamente.
O que sinto agora e ainda, é uma imensa ternura que brota dos teus dedos tão longe, uma paz interior que anula todos os conflitos da terra. Já não há sofreguidão. Há um sentimento consumado, que se espalha lentamente pelas minhas veias, sem me afligir, sem me assustar, uma coisa doce e meiga. Como se os teus olhos estivessem sempre presentes, os teus cabelos entrelaçados nos meus dedos, a tua voz quente e o teu sorriso de menino se fundisse na minha boca.
Mas isto vai passar… Não há sentimentos sobreviventes, há os que vivem, e se reproduzem, como uma fonte inesgotável, e há os que estão condenados a morrer.