Houve tempos em que poder dizer algo
era uma forma de estar perto de alguém.
É estranho como "algo" e "alguém" soam próximos quando,
na verdade, nem sempre coincidem.
Quantas vezes "algo" acontece e não fica no "alguém"
em quem gostaríamos que ficasse.
Não que isso fosse uma consequência natural das coisas,
mas por ser a nossa vontade,
a nossa forma de representar um gosto,
um desejo de vida. Egoísmo apenas.
Não é suficiente encontrar uma porta aberta,
é preciso saber fechá-la também.