Que não seja o passado, um depósito de torturas...não seja uma câmara secreta onde guardaste todo lixo mal digerido de tuas existências...o passado, seja uma fonte inesgotável de autoconhecimento, caso teu coração, amadurecido, funcione como bom filtro. Mergulha sim, sempre que for possível em tuas memórias, mas só retorna delas após o crivo do filtro. Esquecendo as dores e transmutando em lições práticas, positivas, as experiências vividas. Como hábil e sustentável artesão de emoções, recicla o mal em bem, a lágrima em sabedoria, o tropeço em poesia. E vive em paz... A paz, é a filha mais doce desses mergulhos bem resolvidos. E não aventure-se sozinho nestes, leva sempre Deus junto. Melhor assim.