Seja pura como o orvalho
Seu campo energético é sagrado e precisa de muita proteção. Para isso, perdoe quem a magoou e desligue-se do julgamento dos outros Já disse e repito que a nossa personalidade rege a nossa vida. Volto a esse assunto porque ele é ultra-importante para conquistarmos nossos objetivos e garantir nossa paz. Portanto, vamos partir da idéia de que temos ao nosso redor um campo energético. Seus negócios, sua família, seu relacionamento afetivo, sua saúde. Enfim, tudo tem a ver com esse campo energético que é alterado de acordo com as suas atitudes e personalidade.
Mas veja bem: um desses comportamentos que comprometem seu sucesso é assumir a responsabilidade pelo outro. Não tem jeito, gente! É uma grande besteira querer agradar os outros para receber aplausos e ser aceita em qualquer grupo. Não estou falando sobre quando a gente agrada ou ajuda alguém de coração. Isso é realmente bacana!
O problema é que costumamos ser generosos só para que nos aprovem! Ou seja, você assume o outro para ser aceita, se envolve energeticamente com ele e sofre. Porque geralmente esse outro tem problemas e carrega energias nada positivas que acabam passando para você. Resultado: essa ligação interfere diretamente no fluxo da sua prosperidade, sem contar que você começa a vivenciar sintomas físicos e emocionais, como retenção de líquido, dores de estômago e de cabeça, sono excessivo e medos infundados.
Foi assim com uma garota que eu tratei. Ela era diabética e, segundo os médicos, o problema era genético. Ao me contar sua história, constatei que ela tinha uma ligação intensa com a mãe, uma idosa que dependia totalmente da filha por safadeza mesmo. Ou seja, era o tipo de pessoa infeliz que se prendia à filha, alegando preocupação com ela.
Por culpa, ou sei lá o que, a filha achava que tinha que assumir a mãe. Que bobagem! Foi quando eu disse à moça o seguinte: “enquanto ela não se livrasse da figura da mãe, fosse adulta e deixasse de ser boazinha para ser verdadeira consigo mesma, ela não seria feliz”.
Começamos a fazer um trabalho de desligamento dela com relação à mãe. Foi duro. Ela chorou, chorou, e, por fim, conseguiu se desprender até sentir um grande alívio interior. A partir disso, seu corpo começou a ter reações estranhas. De acordo com a equipe médica, seu organismo estava começando a rejeitar a insulina que antes era obrigada a tomar diariamente. Enfim, ela deixava de ser diabética. Isso é muito intrigante, não? O que eu quero mostrar com essa história real é até onde pode ir um contágio energético. Por isso precisamos viver nossas vidas e nos desligarmos dos outros, sejam quem forem eles (seu pai, mãe, irmão, marido, filho, amigos etc.).
E mais: não é preciso apenas nos desligarmos dos outros! Devemos também nos desprender do nosso passado, de mágoas e de posturas críticas em relação a tudo e a todos. Todas essas atitudes, fruto da nossa personalidade, infestam pesadamente nosso campo energético, o que é péssimo para a nossa felicidade. Na próxima edição, quero dar mais alguns exemplos de ligações inadequadas. Dessa forma, fica mais fácil para você entender como elas acontecem e a melhor forma de se libertar de todas elas.
Luiz Antonio Gasparetto