O sopro de fogo dos dragões seria teoricamente possível, caso seus pulmões pudessem separar alguns dos gases que compõe o ar e se fossem de um material tolerante ao calor. A centelha de ignição poderia ser obtida da fricção de dois ossos ou pela ingestão de minerais, que poderiam ser combinados quimicamente para gerar uma reação exotérmica.
Alguns acreditam que as glandulas salivares dos dragões produzissem alguma substância volátil que entrasse em combustão espontânea em contato com o ar como o fósforo branco.
Esta teoria para a origem do Fogo dos Dragões foi explorada no filme Reino de Fogo (Reign of Fire), onde uma raça adormecida de dragões despertou após a escavação de uma nova linha de metrô em Londres.
Baseada no princípio dos materiais pirofóricos, os dragões possuíam órgãos produtores de líquidos reativos, separados em seus corpos e portanto estáveis e seguros nessa condição, mas que se uniam em forma de jato combustível quando desejado, á frente de suas bocas quando espirrados a alta pressão por glândulas salivares especiais, se combinando numa espécie de Napalm orgânico extremamente enérgico e inflamável.
Combinando esta mistura com o sopro de ar de expiração rápida do animal, o resultado se traduzia numa potente e longa chama capaz de incendiar e destruir tudo em seu caminho.