havia um traço de união entre todos os reinos: a profissão da mesma
fé católica. Este, segundo Régine Pernoud, foi o grande fator que fez surgir
a Cristandade que se concretizava no Sacro Império Romano-Germânico.
Todas as nações da Europa pertenciam, em tese, ao Sacro Império,
e o seu chefe político era escolhido dentre os príncipes cristãos,
pela Dieta ou assembléia dos dignitários. O primeiro imperador foi Otão I,
em 962.Como a religião era denominador comum, ao Papa competia
o magistério espiritual do Sacro Império: como chefe da Igreja, ele
intervinha no Império todas as vezes em que as leis afetassem a moral cristã.
Não raro também era invocado como árbitro supremo nas questões políticas;
esse costume se estendeu até os tempos modernos, pois Alexandre VI
resolveu a pendência entre a Espanha e Portugal pelo Tratado de Tordesilhas (1494).
PS: É um acervo grandioso sobre a historia humana na idade média
nao tem como por aqui pois vcs nao vao parar para ler.