tolo. Chorar é correr o risco de parecer sentimental. Estender a mão é
correr o risco de se envolver. Expor seus sentimentos é correr o risco
de mostrar seu verdadeiro eu. Defender seus sonhos e idéias diante da
multidão é correr o risco de perder as pessoas. Amar é correr o risco de
não ser correspondido. Viver é correr o risco de morrer. Confiar é
correr o risco de se decepcionar. Tentar é correr o risco de fracassar.
Mas os riscos devem ser corridos, porque o maior perigo é não arriscar
nada. Há pessoas que não correm nenhum risco, não fazem nada, não têm
nada e não são nada. Elas podem até evitar sofrimentos e desilusões, mas
elas não conseguem nada, não sentem nada, não mudam, não crescem, não
amam, não vivem. Acorrentadas por suas atitudes, elas viram escravas,
privam-se de sua liberdade. Somente a pessoa que corre riscos é livre.