A beleza de um Rei

Pamela Clarke Keogh. Essa é a mulher que acaba de lançar um livro sobre o rei: Elvis Presley: The Man, the Life, the Legend. Pamela escreveu a biografia de Grace Kelly e de Jackie O´ - “Audrey Style”, “Jackie Style”.. Agora, encantada ainda com a pesquisa sobre o rei, lança o livro sobre ele. Muitos pensarão que pode ser algo fora de moda.... que depois dele vieram Rolling Stones, U2, Eminem... Que nada! Em 8 de janeiro de 2005, o mundo terá esquecido que Arafat morreu e lembrará que Elvis faria 70 anos.
Alguns dirão: será que ele morreu mesmo? Pois é: grande parte de seus fãs ainda acredita que ele está vivo. Em certa medida está mesmo.

A beleza não morre. Ela é eterna. Pamela conta isso. Ele provocava como o belo provoca. Tinha um estilo, sabia arrumar e desarrumar seu cabelo. Larry Geller, seu cabeleireiro, conselheiro e amigo, abandonou grandes artistas para só ficar com Elvis. Há pouco tempo lançou um livro – GellerCare: Healthy Hair, Healthy Life! – falando de seu trabalho com o Rei, e das conversas sobre espiritualidade, vida depois da morte, misticismo, religião. Elvis teria ficado feliz com o livro de seu cabeleireiro Larry, associando-o a temas como rejuvenescimento, crescimento espiritual, saúde, além de falar sobre tudo que alguém precisa saber sobre cabelo.

Elvis morreu em um estado de saúde precário, vítima de uso de drogas e de uma vida desregrada. Mesmo assim, a força de seu espírito humano era tão grande que inspirou Geller a escrever e agora acaba de seduzir Pámela. Ela afirma que pesquisar e escrever sobre ele superou tudo que fez nos dois livros anteriores.

Geller diria sobre Elvis: “Ele tem uma energia inata que faz com que pareça que ele está brilhando a partir de dentro...”. Você já se sentiu assim, brilhando a partir de dentro? Se sentiu, saiba – naquele momento – você irradiava pura beleza...

Leonard Bernstein foi preciso ao dizer: “Elvis Presley é uma das maiores forças culturais do Século XX”. Mudamos, agora, de século, mas Elvis continua um símbolo. Sabe qual é a foto preferida de Pamela, dentre as que pesquisou sobre o Rei? O Rei e outro símbolo da beleza – Sophie Loren.

Ambos exemplos de beleza que não se deteriora com o tempo. Ficam em nossa memória como arquétipos... como ficavam os deuses gregos na memória das civilizações.

É mais do que chamar um Geller para cortar o cabelo. É mais do que sorrir de forma absolutamente encantadora. É a luz que brilha dentro porque vetorializada pela vida plena, a vida que somente se concretiza pela permissão que lhe damos com nossas singelas e elegantes atitudes diárias, nossos momentos simbólicos, nossos pequenos e belos gestos, nossas ondas ou nosso brilho nos cabelos, nossa pele refrescada de homem ou mulher.