O professor jardineiro
Mãos delicadas, gadanho, terra a revolver,
A colocar o adubo peneirado na roseira,
Com maestria, exatidão a se precaver,
A sua rosa vermelha, seria a primeira.
A cuidar com carinho e destreza a terra,
Trabalha com desprendimento,
A descansar o calcular, a reserva,
Colégio, horário, aluno, mandamento.
Viço bonito de cores a brotar em flores.
Caminha a cantar canções em cascatas,
Na paz da natureza, voz de amores,
A desprender ecos, dentro das matas.
Jardineiro letrado, matemático estudado.
Assim a olhar quem diria... faxina, canta,
Sem esquecer de dois números, o quadrado.
Mãos na terra, estirpe a esconder,
A podar rosas emaranhadas, cultivadas,
Dom puro, roupa orvalhada gostoso proceder.
® Ana Maria Marya
17/09/2007
Ita/Ba/Brasil
Barbaridad Tchê!!!
Ao Marco... com todo carinho,
Ana Maria
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