Já não te vejo
Já não te vejo...
Já não te vejo como quero.
Já não te vejo com olhos abertos.
Te sinto na poesia
Nos meus sonhos.
Em teu coração, repouso.
Suave e ternamente me acaricias,
Carinho que desce pelo meu corpo
Como água que a sede mata,
Que sacia o prazer.
Nessa magia, tuas mãos em meus cabelos,
Nessa magia, minhas mãos em ti...
Baixinho sussurramos.
O desejo em nossas bocas,
Nossas palavras, nosso murmurar.
Nossos olhos se encontram...
Nossos corpos se embriagam
Nossas almas se entrelaçam.
Êxtase! êxtase de amor total.
E o amor se faz!
Doce embriagues...
Meu corpo, teu corpo,
Louca paixão... nesse vazio de visão!
A pele já quase saciada
Deixa cair clara e teimosa
Uma lágrima...
Uma lágrima no chão!
O corpo desfalece na paixão,
A lágrima...na saudade.
Ana Maria Marya
Ita/Ba/Brasil
26/02/2005