minha mente devaneia
pensar ardente, neblina, aurora.
Pedaços de vida. Pranteia.
Tremenda solidão,
sentir que inebria, devora.
Momento, ocaso, infinito.
Saudade, rosas, nada encobre.
Perfume, cheiro, campo,
noite negra, tudo cobre.
Ando, muitas estradas,
Insones noites, nublados dias.
Não me sensures, padeço
Jamais senti a mocidade.
Primaveras, consumí,
Verões... nem sentí.
Em invernos, envelheço.
Teu nome ainda sussurro,
nos suspiros do vento,
abismo, sem esquecimento.
Anoitece em minha vida.
Deserta sombria, solitária,
simples chama, sofrimento.
Não importa onde estejas.
Lágrimas ainda derramo,
eu sempre te saberei,
eu sempre o sentirei.
Amo!... Amo!...
®Ana Maria Marya
02/08/2010
Ita/Ba/Brasil
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