Quando tu chegastes,
eu já sabia de onde vinhas.
Do meu corpo não te apossastes,
pois paixão não sentias.
Quando te vi a descer,
daquele barril gigantesco,
percebí minha atração,
pelo teu cheiro dantesco.
Bebi aos poucos teu néctar,
com os lábios e o coração.
Solidário, trouxeste-me alegria,
forçada, forjada, arranjada.
Embriagaste-me!
Transpirei teu odor por inteiro.
Cachaça?
Não embaraça!
Encanto ardente, evapora.
Despertei da ilusão que passa.
Gestos lentos, pálpebras sombrias,
sentí-me leviana, sem graça.
sentí-me trôpega. Quem diria!
Andar incerto, pálida, sem cor,
Mente errante, revelação:
Aguardente. Meu Amor!
®Ana Maria Marya
26/04/2010
Ita/Ba/Brasil
Amigos/as...
bom estar de volta, muito bom realmente!!!
assim que o tempo permitir, agradecerei a todos os comentários.
Um domingo de muita PAZ, LUZ, AMOR!
meu carinho,
*
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