Ora, bolas! Mas, quem foi que disse que tomar posição na vida diante da diversidade de pessoas e temperamentos é fácil?
Claro que não é. Tomar atitude, seja ela qual for, demanda saber quem se é ou se busca ser.
Não é cômodo, definitivamente, expandir sua personalidade e tomar atitudes que, a contrário senso, podem ser confundidas com qualquer outra coisa que não seja o desnudamento da alma. Afinal, a interpretação depende da alma do outro, que nem sempre está disponível para o exercício da empatia, colocar-se em seu lugar.
Mas, que porcaria seremos nós se, ao buscar criar vínculos, estivermos sempre mascarados em busca de uma simpatia ininterrupta?
Vale a pena correr o risco? Penso que sim. Que não seja pelo outro, mas por mim.
Pela dignidade de encaixar minha fala na minha ação.