e falando em hoje, dia de chuvinha, bom pra ficar na cama assistindo filme
mas eu estou aqui, trazendo a voces mais um game
mais um pedido do meu brother RICK, da ESPECIAL GAMES
que na minha opiniao, nao tem loja de games melhor que essa
e vou falar tambem do personagem, nao deixa de ter humor, muito carismatico
bem lembrado, vai ter pouca mudança aqui na pagina ANIMESJEP
mas como assim JT, mais novidades já, é isso?
nao é bem isso, vou postar so uma imagem do dia em vez de 3 como fazia
mas claro que no unico post do dia pode ter mais imagens
entao é isso, grandes abraços a todos, e ate mais, vlwwwwww.
Deadpool é um dos mais queridos personagens da Marvel. Nem mesmo a aparição em X-Men: Origens - Wolverine
diminuiu tal adoração. Desbocado e escatológico, o anti-herói ganhou
espaço na mídia nos últimos anos e agora tem um game próprio, feito pela
High Moon Studios (Transformers: Fall of Cybertron).
As principais características dele estão lá: falatório incessante,
inúmeras armas, violência caricata e um ego tão majestoso que acaba por
atrapalhar a própria narrativa.
Deadpool, assim como Wolverine, é um
filho do Projeto X, que deu a algumas pessoas normais poderes mutantes.
No caso de Wade Wilson, antigo nome dele, o fator de cura veio junto com
uma demência mental. Em contra partida às habilidades que ganhou,
Wilson ficou completamente desfigurado, sendo obrigando a usar uma roupa
que escondesse todo o corpo. No jogo, essa história é resumida a uma
rápida sequência de imagens. Não há o interesse de explorar qualquer
traço de personalidade, passado ou questionamentos do protagonista. A
proposta é simplesmente rir dos próprios problemas e fazer piada com os
estereótipos de quadrinhos e games.
Depois de um tutorial simplório, o
jogador é apresentado a história: Deadpool quer fazer um jogo baseado em
suas aventuras e habilidades; mais um produto para complementar a sua
mania de grandeza. Escolha, em parte, acertada da High Moon - os
melhores momentos do jogo estão, de fato, nas piadas proferidas pelo
protagonista. O principal problema reside na existência única desta
virtude, o que acaba levando o jogo a explorá-la sem parar.
Por mais divertido que seja
acompanhar os cômicos diálogos entre Deadpool e os outros personagens da
Marvel que surgem na história (Wolverine, Psylocke, Cable, Vampira e
Sinistro), em dado momento tudo se torna enfadonho. Nem mesmo a incrível
dublagem de Nolan North (Uncharted, Assassin’s Creed e Last of Us)
deixa a insistência tolerável - ainda mais por grande parte das falas
possuírem um teor sexista e preconceituoso, ainda que o contexto seja um
tanto quanto desleixado.
Boa parte dos defeitos gráficos e narrativos poderiam ser suplantados
por controles sólidos - já que este jogo é, essencialmente, um hack’n’slash.
Não é o que acontece em Deadpool: The Game. Apesar de oferecer algumas armas brancas e de fogo, o game não escapa do simples esmaga botão e apresenta um sistema de combos e evolução
furado - não é preciso sequer usar as pistolas, por exemplo. Algumas
repetições nos botões de espadas resolvem o jogo inteiro.
O sistema de combate tenta se inspirar em Batman: Arkham Asylum, assim como todos os outros jogos de ação, mas não consegue arranhar a superfície da proposta da Rocksteady.
Uma boa inclusão, que poderia ter sido mais explorada, é o teleporte -
algo como o que Noturno faz em X-Men. Infelizmente, assim como as
piadas, qualquer luta perde a graça pela repetição e a falta de
estratégia. Há ainda o fator de cura que praticamente impede que a
dificuldade, ao menos no modo normal, progrida no decorrer do jogo.
Para os jogadores mais ligados ao personagem e menos às mecânicas, Deadpool: The Game
pode garantir alguma diversão. Os diálogos e a capacidade de rir de si
valem para quem domina inglês e conhece algo dos outros personagens com
quem o mercenário dialoga. Por outro lado, para quem esperava uma ação
de qualidade e o mínimo de solidez nos combates, a decepção chega em
questão de minutos.
OBS: se nao houver pedidos para o proximo post, entao sera sobre filmes, a estreia desse assunto na ANIMESJEP