.: Postado por: Tatiany Chaves :.
Leo - O que eu quero para os meus filhos não é deixar herança material, quero dar oportunidade para que eles se tornem homens com valores. Quero que eles tenham as qualidades e virtudes necessárias para que possam conquistar espaço no mundo. Uma pessoa com humildade, honestidade e vontade de trabalhar consegue qualquer coisa. Meu foco principal, juntamente com minha esposa é esse. Formar homens. Preocupo-me muito com isso, em mostrar que a vida não é só curtição, tem que saber se relacionar, conviver.
Revista Glass - Com todas as dificuldades que você teve e ainda tem para chegar onde está, você ficaria feliz se os seus filhos seguissem seu caminho?
Leo - Existe um sentimento de satisfação em saber que seu filho seguiu seu caminho. Quando vejo meu filho com a guitarra ou violão e até me imitando com o microfone, eu fico feliz. Mas a satisfação maior é poder vê-lo fazendo sucesso na vida. O sucesso não é fama. Se ele escolher um caminho e conseguir atingir o sucesso, seja como dentista, advogado ou até cantor, eu ficarei muito satisfeito. Mas se eles forem músicos, vou ficar mais feliz ainda em pensar que servi de exemplo. Eu não fico forçando a barra, tem que ser natural, espontâneo.
Revista Glass - Qual o seu ideal de pai?
Leo - É o amor - com esse sentimento você é amigo, compreensivo, e firme quando preciso. Um pai presente, para mim, é fundamental. Na sociedade capitalista que vivemos hoje, as pessoas estão sempre corridas. Isso resulta em menos contato com a família e menos tempo para os filhos. Isso pode ser um dos motivos pelo qual a família tem deixado de ser importante para as pessoas. O pai ideal tem que estar presente diariamente. Para olhar no olho, dizer eu te amo, brincar. Às vezes, isso não é possível, mas eu tenho fazer disso uma regra. Eu falo por experiência própria. Eu já estive diante de caminhos que iriam me trazer problemas se eu os tivesse seguido. O que não me deixava seguir eram meus pais. Eu pensava: "se eu fizer isso, minha mãe vai ficar chateada", e eu a amo tanto que não fazia para não magoá-la. Agora, o filho que não tem o pai como parceiro, faz qualquer coisa. Porque ele pensa que o pai não o ama, que não tem sua atenção. Esse garoto pode ter problemas no futuro." [Para ver a revista, clique aqui.]