.: Postado por: Tatiany Chaves :.
Leo - Não, jamais. Isso estava muito distante da nossa realidade. Não só a gente, como qualquer um da cidade, não tinha a mínima notícia do que seria a vida no show business, a vida de um artista, uma carreira. Não tinha como imaginar. A gente via ídolos muitos distantes. Comecei a cantar em 1992 e fiquei na cidade até 1994. Tocávamos em festas de família e amigos. A partir daí, em barzinhos da cidade e região. Mas era uma forma de brincadeira, nunca foi pensando que estávamos começando uma história, uma carreira. Depois que nos mudamos para Belo Horizonte, começamos a cantar em lugares maiores. Gravamos um CD voz e violão, o Victor e eu. Aí, sim, começamos a imaginar que poderia dar em alguma coisa, e passamos a viver de música. Nesse momento, começamos a acreditar. Sempre tivemos muita fé. Quando começamos a encarar como como carreira, não colocamos o SE na frente de nada. Nós éramos os que mais acreditavam.
Revista Glass - Em 1994 você saiu de casa. Como foi ir para a capital? Teve medo?
Leo - Tive sim, a gente era muito sem experiência, sem maldade, sem vivência. Enfrentamos um pouco de dificuldade. Ficamos um pouco inseguros. Mas com o tempo nos adaptamos. Nossos pais se separaram em 1994. Victor, Paula e eu fomos morar com nossa mãe, mas sentíamos falta dos avós, primos e amigos de Abre Campo." [Para ver a revista, clique aqui.]