A atenção deve envolver todo o nosso ser, se assim for, acredito que conseguiremos nos decidir pelo que seja certo e atuar de forma adequada e útil.
“Mas, somos imperfeitos!”
Imaginemos um rio que tenha em seu percurso uma cachoeira e nós dentro de um bote a deslizar por sua correnteza. Temos a mão amarrada por uma corda, ligando-nos ao bote. O rio segue seu caminho inflexível, sempre avante, não importa o quanto queiramos seguir em sentido inverso. Podemos até conseguir por algum tempo ir contra a correnteza, de modo obstinado e teimoso tentar forçar o impossível. Tal esforço consegue apenas consumir nossas energias, pois o rio segue inflexível seu caminho. Por fim nada mais resta do que seguir a correnteza. Conforme adaptamos nossas ações a correnteza, percebemos que a água se torna tanto mais fria conforme mais tensos estamos, e se relaxarmos ela não será tão fria assim. Notamos também que a correnteza não vem contra nós, querendo nossa destruição, mas nós mesmos forçamos isto sempre que tentamos ir contra ela. Bastaria apenas se entregar ao fluxo, naturalmente vivenciando cada etapa do percurso para que cada um, individualmente, fosse capaz de alcançar seu objetivo.
O rio é a Criação imensa. A correnteza representa as Leis inseridas dentro Dela. O bote é a nossa própria vida, que devemos conduzir com sabedoria a lugares ensolarados através da corda de ligação representada por nossas ações. Podemos e devemos conduzi-la, nós mesmos, já que nos é permitido escolher qual caminho seguir. Somos livres na escolha!
Sєjαм Bєм-Viηdσs!!!
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