Tal preceito não diz respeito apenas a questões geralmente chamadas de “religiosas”, ele vai muito além, abrangendo os dogmas impostos por força socioeconômica. Um exemplo deste segundo caso seria a idéia tão em voga do "seja você mesmo", quando na verdade os produtos/serviços que deveriam nos ajudar a encontrar a própria essência apenas destroem as singularidades, criando uma massa homogênea, o tão famoso "rebanho", que de tão incentivado a “ser ele mesmo” nem mais sabe o que é.
Todos os fiéis, seja qual for à crença professada, (religiosa, política ou social nos mais diferentes aspectos) não deve ter medo de averiguar ele mesmo aquilo que lhe ensinam como sendo Verdade. O “averiguar” não significa que logo ao surgir a primeira dúvida, o indagador deva sair perguntando simplesmente, esperando que os outros lhe tragam a resposta. Cada um deve buscar a sua resposta, sem se esquivar da reflexão. Depois sim, trocar opiniões, pois aí terá algo para dar.
Também não e de se esperar que aquele que procura conduzir sua vida com base em preceitos elevados faça tudo “certo”, o tempo todo. Pois está crescendo, desenvolvendo-se, seu exemplo está em não desistir. Só conseguirá harmonia nas suas atitudes, quando estiver extremamente fortalecido em seu reconhecimento. E tal fortalecimento é obtido de acordo com seu grau de “consciência” de si mesmo e de sua função no “mundo”, bem como também do reconhecimento e compreensão da Justiça e Equilíbrio que atuam em todos os lugares. Este reconhecimento não pode ser adquirido sozinho, sempre existe algo alheio. Neste ponto as idéias de um “aprofundamento em si mesmo” devem ser revistas e clarificadas, pois os múltiplos contatos que a “sociedade moderna” oferece influenciam nosso reconhecimento e compreensão do mundo.
Não devemos desanimar diante das faltas cometidas, considerando-se é claro, que não tenhamos a intenção de prejudicar, ao contrário, devemos usar tais acontecimentos para robustecimento espiritual e como base para futuras ações.
Sєjαм Bєм-Viηdσs!!!
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