e isso é praticamente, um desabafo... queria colocar para fora tudo que estou sentindo, queria manter a calma e a compreenssão, e usar um pouquinho de tempo para cuidar de mim, queria me preucupar menos com tudo e todos, queria sentir menos certas coisas, e concretizar algumas. Eu queria desaparecer, mas não sumir por inteiro, nem ficar só na lembrança, queria por alguns dias ou horas, ter um tempo só para mim, um lugar só para mim, onde a preucupação não existisse, queria um tempo, para criar coragem, para criar forças, para reacender chamas apagadas, queria um tempo, para entrar em sintonia... Queria que algo brotasse das novidades ou coisas inesperadas existentes em minha vida, com a potência de um raio que ilumina a consciência, e me permite melhor entendimento das coisas, queria alguém que me entendesse, ou que estivesse do meu lado, que soubesse falar, quando eu preciso de conselhos, e ouvir, quando eu preciso liberar tudo que me atormenta. Minhas certezas, já não andam tão certas, e as dúvidas estão inquietantes... Eu tenho aprendido muito nesses ultimos dias, sobre a arte de ignorar, de viver, de amar, através de conversas, conselhos, livros, e algumas situações, que por sinal, vão marcando como tatuagem, algumas decepções, surgiram, de certas atitudes que para alguns parece fútil, mas para mim, valem e muito. Tive certas supresas, que de certa forma, me ensinaram a lidar com coisas inusitadas da natureza de cada um. Certas coisas, tem o final doloroso, para algo que precisa terminar, dói, mas é necessário. Eu não quero ter força, autoridade, poder, quero apenas lidar comigo mesma, mas não sei a melhor atitude a seguir no momento, por isso acredito "estar caminhando aberta, à opiniões"... Minha confiança por pouquissimas pessoas, é intensa, e elas tem uma espécie de força vital, efervecente, sobre as minhas atitudes, não que elas me manipulem, mas escuto-as, sem medo. E agora, eu vou aceitar e seguir mudanças, porque confesso que não ando feliz... E em sí não sei o porque, sei apenas que isso faz parte, de quedas e mais quedas consecutivas, mas eu sei que continuar deixando minha calma me levar, e a esperança, de que tudo tende a dar certo, me abrirá algumas portas, sei também que nada acontece sozinho, que tudo depende de nós, e que quando algo nos faz muito mal, é a hora de "abrir mão" mas mesmo sabendo de tudo isso, eu não consigo... eu dependo, eu dependo das pessoas que eu amo, que eu confio, que me servem de "chão", que são pedaços ocultos, ou expostos, de mim, cada pedaço é importante, não sei mais aonde ficou minha razão, e em qual rua se perdeu aquela minha certeza, eu já não sei mais teimar, já não sei mais julgar, já não sei mais achar, sei apenas sorrir, um sorriso sincero, mas lá dentro, alguma coisa está ruim, alguma parte está quebrada, alguma coisa aconteceu... E as vezes eu queria ser alguém, alguém muito melhor que eu, mas ainda vejo em mim, uma pessoa boa, que precisa aprender muito, que precisa mudar muito, que precisa ser moldada, e esse molde, é a vida que faz... "não damos pé, entre tanto tic-tac, entre tanto big bang, somos um grão de sal, no mar do céu, calma, tudo está em calma..."