Em sua voz
Quantas vezes o destino travesso,
Virou meu sonho pelo avesso,
Feito o martelo de um juiz,
Decretou que eu seria infeliz.
Quantas vezes vi a noite chegar,
Se ao menos o dia terminar
E no vazio de ser ou não ser
Busquei-me sem nunca entender.
Quantas vezes a janela me viu debruçar,
E a fechar sem ao menos vê-la passar,
O amor retido no fundo do coração,
E a alma atarantada de aflição.
Quantas vezes eu aqui em nosso ninho,
Encolhi-me, feito um órfão passarinho,
E adormeci imaginando ouvir enfim,
Essa canção que um dia cantou pra mim.
Josué Basílio Oliveira
Quantas vezes o destino travesso,
Virou meu sonho pelo avesso,
Feito o martelo de um juiz,
Decretou que eu seria infeliz.
Quantas vezes vi a noite chegar,
Se ao menos o dia terminar
E no vazio de ser ou não ser
Busquei-me sem nunca entender.
Quantas vezes a janela me viu debruçar,
E a fechar sem ao menos vê-la passar,
O amor retido no fundo do coração,
E a alma atarantada de aflição.
Quantas vezes eu aqui em nosso ninho,
Encolhi-me, feito um órfão passarinho,
E adormeci imaginando ouvir enfim,
Essa canção que um dia cantou pra mim.
Josué Basílio Oliveira