Não se pode sucumbir ao mal renunciando a nosso direito de ver e escutar. Ao mal levemos nosso amor; à escuridão levemos a nossa luz... Na medida em que o amor adentra ao coração tomado pela ignorância estamos ali fazendo o que nosso Pai espera de cada um de nós.
Aqueles que perdem tempo precioso da vida a ocupar espaços com a única finalidade de cuidar da vida de seu próximo, e faz de sua língua, ao invés de instrumento de doçura e união lamina afiada a cometer assassinatos morais.
A estes, lancemos nossa compaixão. São ignorantes que nutrem e a cada dia alimentam o mal...
Jamais um filho de Deus usa da fraqueza de seu irmão para se promover ou, para acabar de matar a vítima agonizante, este somente é recurso dos sem escrúpulos que passam a vida entre becos escuros e ao seu redor não se dão conta da luz oferecida pelo Senhor absoluto do universo...
O ‘julgo’ é algo que só poderá ser praticado por seres com extrema luz e jamais por nenhum de nós que ainda estamos em uma escola de aperfeiçoamento.
Aqueles que passam seus dias a fomentar o horror devem ser isolados de nosso convívio, mas nunca de nossas orações. Assim, quem sabe, um dia estará preparado para ser chamado de nosso irmão.
A vaidade é algo efêmero, pois, do que poderemos nos envaidecer a não ser de nossos atos, os únicos que ficam mesmo após a nossa partida. O resto é resto! É corpo que apodrece e roupa que se vai - bens materiais que desaparecem.
Enfim, prossigamos nossa caminhada em torno do bem, e isolemos os seres da escuridão - vampiros de almas - nunca esquecendo que mesmo a eles, nossas orações jamais devem deixar de serem oferecidas...
Paulo Nunes Junior