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Aceitei o teu convite,
naquele mesmo dia,
em que nossa poesia
cruzou os limites do amor...
Aceitei o teu convite,
com toda a galhardia,
naquele mesmo dia,
em que por ti me apaixonei.
Agora eu te pergunto:
Queres ir adiante?
Pois, se queres, vem depressa,
não demores, fique junto
deste coração que te ama
sem limites ou condição.
Por ti eu dou a vida,
cruzo o sangue, faço tudo
para ver em tua boca
um sorrisso de alegria.
No entanto,
se teu pranto
molhar as minhas mãos,
recolherei o sacrosanto
deste canto de amargor:
Beberei a tua lágrima,
trarei de volta a teus olhos
o brilho que tanto admiro:
verei luz deles irradiar
o verde canto transportado
para os versos desta musa,
mostrando ao mundo inteiro
o que é, de fato, amar!
Mariza Mônica A. de Carvalho
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