"Servi ao SENHOR com alegria, apresentai-vos diante dele com
cântico" (Salmos 100:2).
Unamuno, o filósofo espanhol, fala sobre o aqueduto romano
em Segovia, construído em seu país no ano 109. Por 1.800
anos, levou água fresca das montanhas até a cidade quente e
sedenta. Quase sessenta gerações de homens beberam de seu
fluxo. Veio, então, outra geração mais recente, que disse:
"Este aqueduto é uma grande maravilha e deve ser preservado
para nossos filhos como uma peça de museu. Devemos aliviá-lo
de seus muitos séculos de trabalho". E foi o que fizeram. Em
seu lugar construíram tubos de ferro. Fizeram reverência aos
velhos tijolos e argamassas e o velho aqueduto começou a
ruir aos poucos. A exposição ao sol, estando seco, fez
desintegrar a argamassa. Os tijolos e pedras começaram a
cair. O que os séculos de trabalho não puderam destruir,
poucos anos de ociosidade conseguiram."
Em alguns de nossos hinários, encontramos o antigo hino: "Eu
quero trabalhar pra meu Senhor, levando a mensagem de valor.
Quero eu cantar e orar e ocupado sempre estar, na seara do
Senhor".
Quando tornamos esse hino real em nossas vidas espirituais,
somos fortes, vigorosos, felizes e abençoados. A nossa vida
se torna mais vibrante e abençoa a todos por onde passa.
Trabalhar para o Senhor não traz decepções, nem frustrações,
nem angústias, nem melancolia, nem arrependimentos. Tudo
isso pode acontecer quando nos mostramos indiferentes à obra
de Deus e nos abstemos de participar dessa fonte maravilhosa
de bênçãos que é servir a Jesus, nosso Senhor e Salvador,
nosso Amigo e companheiro de todas as horas e
circunstâncias.
O trabalho do Senhor nos faz muito bem. Ele nos conduz por
campinas de felicidade. Por ele somos preservados, somos
abençoados, somos fortalecidos na fé e no amor. Através dele
nos colocamos ao lado de Deus, por toda a eternidade.