Mas é vida enfim.
É preciso cultivar flores e fazer
surgirem borboletas e perfumes.
Assim diminui-se o azedume e a mesma
torna-se suportável.
Viver é necessidade, já que se veio
ao mundo.
E vida é movimento não jeito.
É vento a bater no rosto a espatifar
os cabelos... São ações cotidianas
que impulsionam pra frente, evolução.
É trem em disparada, que faz paradas
em estações, desce gente, entra gente
e se vai, e segue em frente.
E o trem sempre se renova.
Mais feliz, menos feliz.
Mais amor, menos amor.
Alegria e dor.
E a vida acontece e nem é tão bela assim.
Mas é vida enfim...
É vivê-la no amor que trás o tom,
que trás a cor, e esta com certeza
só se torna bela no amor.
Adalmir Oliveira Campos