A JANELA
Procuro no escuro da janela fosca,
uma luz onde possa te encontrar.
Arranho o vidro tentando buscar uma
resposta para as minhas inquietações.
Saudade!
Entrando no peito e se instalando
como vilã da minha vida tão carente!
Carente dos seus olhos,
da sua boca,
do seu beijo,
do seu corpo!
Saudade!
Dos seus olhos,
da sua boca,
do seu beijo,
do seu corpo!
Ameaço quebrar o vidro,
mas o medo não me permite.
E ainda que a indecisão me limite,
meus olhos anseiam ver além daquela
janela pequena que separa nós dois.
Minha mão sangra o desejo contido de
passear suavemente em você!
Cada detalhe do seu corpo
tão bem detalhado por Deus!
Saudade!
Lamento!
Dor.
Sofrimento!
Volto amanhã!
E te verei!
E levarei comigo!
Pra sempre!
_MARCO MOTTA_