Olho o céu,movia-se
como olheiros bienal
saudo pelo foco
das luzes cintilantes.
Neste jogo levado para
altos enfoques,
percebi que o mito
não morreu,
era apenas um tempo
em focos de olhares
relapsos, copiosos.
Quero correr, mas as pernas
permaneçem em cadeias
onde o arfar do peito
roubam minhas forças.
Ah, que bom seria,
se as assas fossem minhas,
planaria em arrebol,
nas quimeras revoltas,
em busca do vento.
Decido__devo partir,
esta será a deriva para
entender o que da terra colhe
com cheiros de capim,
em pleno chá da tarde!
um fim de semana a todos com paz.