Vejo certa amargura
uma pequena luz sem raios
em seus olhos, de semblantes
vencidos.
Com atos seguidos em ritual,
em abrir, ou locomover,
objetivos infastos.
És um ser de alma buena,
no entanto, deixa-te ser
conduzido, como alma em rasantes
rasteiras, embalado por uma mão
demente, aspera e sem luz.
Vejo, outros miram seu padeçer,
quando o sol se poe, em suas
auroras são trevas ambulantes,
vazias, sem alma.
Quisera ver-te em um jardim,
ver seu semblante mudar,
sem a presença da cobra que
conduz toda essa aurea de uma
luz inexistente.
Pobre ser, sem nada a apartar!
lts.