- "Devagar, como fogo de monturo,
- a saudade invadiu meu coração".
- Na fazenda, nasci e me criei,
- peraltava e fazia escaramuça,
- morcegava, no campo, a besta ruça,
- jararaca até mesmo já matei.
- Não me lembro da vez em que acordei
- assombrado com tiros de trovão,
- pinotava da rede para o chão
- e saía correndo pelo escuro.
- Devagar, como fogo de monturo,
- a saudade invadiu meu coração".