A MINHA NAVEGAÇÃO
Quando faço a minha navegação
Neste corpo que tens o teu encanto,
Quase sempre o inevitável pranto
Assedia o meu frágil coração.
É gostoso tatear-te com as mãos,
E sentir a tua bela geografia,
Misturado com a filosofia,
Redundante neste imenso tesão.
Tens as pernas mais lindas que já vi,
Um andar totalmente estonteante,
Tua bunda me faz ser um andante,
Só pra ver-te assim exuberante.
Me provocas de modo não velado,
Sabes bem preparar a tua corte,
Já conheces meu lado de tarado,
Te insinuas olhando disfarçada.
Quando chegas a um ponto reservado,
Então destravas o teu atrevimento,
E começas fazendo os movimentos,
E extraindo teu leite desejado.
Eu também não me faço de arrogado,
Vou direto a fonte embevecer-me,
Nem espero o que tens a me dizer,
E começo a sugar o teu molhado.
Ao final somos todos consagrados,
Com os gozos contidos no prazer,
Fica difícil agora promover,
Quem de nós foi mais acariciado.
Miguel Jacó
Enviado por Miguel Jacó em 11/01/2013
Recanto das Letras.
Código do texto: T4079181
Classificação de conteúdo: seguro
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