Fera Ferida
Triste, acorrentada
Em invisíveis elos
Magoada, trincada!
Desnuda, cansada, muda
Em silêncio caminhando
Os cacos juntar tentando!
Esperando amparo
Olhar que aconchegue
Mãos que cuidem das feridas!
Braços que aqueçam
A alma doída, sofrida
Machucada, marcada...
Mas, ainda com vida!
Mari cabral