D O N A
Dona desses traiçoeiros
Sonhos sempre verdadeiros
Oh, dona, desses animais
Dona dos teus ideais
Pelas ruas onde andas, onde manda todos nós
Somos, sempre, mensageiros esperando tua vós
Seus desejos, uma ordem, nada é nunca, nunca é não
Porque tens essa certeza dentro do teu coração
Tam, tam, tam, batendo na porta, não precisa ver quem é
Pra sentir a impaciência de teu pulso de mulher
Um olhar me atira à cama, um beijo me faz amar
Não levanto, não me escondo, porque sei que és minha dona
Dona desses traiçoeiros
Sonhos sempre verdadeiros
Oh, dona, desses animais
Dona dos teus ideais
Não há pedra em teu caminho, não há ondas no teu mar
Não há vento ou tempestade que te impeçam de voar
Entre a cobra e o passarinho, entre a pomba e o gavião
O teu ódio ou teu carinho nos carregam pela mão
És a moça da cantiga, a mulher da criação
Umas vezes nossa amiga, outras, nossa perdição
O poder que nos levanta, a força que nos faz cair
Qual de nós, ainda, não sabe que isto tudo te faz dona
_ Composição de Sá e Guarabira _
(( Copiado: Beatriz Kauffmann"s Web Site))